Vou separar em tópicos aqui como sempre faço pra não passar a impressão do mesmo bulverismo que Júlio/Alonik fez contra mim no Facebook. Muitos não devem saber do que se trata isso, mas ele sabe, e eu vou explicar um pouco disso adiante. Tô postando aqui e não no fórum porque não tô conseguindo logar na conta tanto no celular quanto no PC, e não é só eu, ajeitem isso.
[INTRODUÇÃO]
Qual é uma das funções de um sistema de debate VS de personagens ficcionais em uma wikia? O próprio sistema. Se o sistema não é o mais geral, abrangente e plural possível, não é um bom sistema. Se vale pra uns versos e pra outros não em grande parte, é um sistema que falha em ser um sistema.
Eu estive vendo esse post do Kevyn: https://liberproeliis.fandom.com/pt-br/f/p/4400000000000007549
de 10/2020, onde ele fala que o motivo de vocês trabalharem com a hierarquia, mais especificamente na parte dos alephs, é baseado em ad nauseam e parcialidade individual, submetendo o sistema a certas obras e não o contrário. Dias atrás eu postei minha posição sobre o uso incompetente desses termos no Facebook, no grupo Geek Battle (que caiu), e o pressuposto de Matheus Yuri foi que todo esse meu post era desnecessário porque já havia tido uma discussão como essa onde tudo que apontei tinha sido discutido, mas cadê? Eu não tô achando, e isso se comprova no que o Kevyn disse acerca discussão ter ocorrido no WhatsApp e não em um local público como a wikia, e ainda foi categórico em afirmar que tirando ele seis pessoas discordaram da decisão de vocês de aplicarem isso. Não existe justificativa pra discutirem isso no zap porque tem gente que nem sabe de onde essas mudanças vieram e nem puderam se opor diretamente na wikia. Desde já quero dizer que também não interessa se isso aconteceu na LP e não aqui, isso ainda é algo pra se ficar em alerta de como o modus operandi de vocês nesses meios se comportam.
[ALEPHS]
No Facebook, como o Júlio só ficou de nhe nhe nhe na contra resposta dele fazendo um ensaio prepotente com ad populum se direcionando ao público sobre uma parte dos estudos dos alephs ao invés de me responder diretamente na parte da inaplicalidade desse conceito em debates de personagens, eu vou explicar aqui, de novo, o porquê que isso não deveria existir em sistema nenhum. Eu vou falar especificamente da hierarquia a partir da tier 1-B.
Vamos lá, sobre a tier 1-B não tem muito o que ser falada contra ela, ela é só redundante quando ela não se diferencia em nada de um personagem capaz de destruir infinitos universos, agora, nas próximas tier's, é onde o sistema se baseia em virtude dos alephs.
Primeiro de tudo, o conceito de transfinitude de George Cantor se baseia na ideia da diferença entre os conjuntos infinitos, na ideia de que existiriam infinitos números entre dois números próximos, como 5 e 6, ex: 5,1, 5,2, 5,3 e assim sucessivamente. Como o nosso caro Júlio afirma, esse conceito é aplicável em tudo, até mesmo em maçãs, e esse na verdade é um dos motivos pra isso não ter valor nenhum em poder destrutivo. Veja bem, se um personagem destrói infinitos universos ele já não deveria estar na tão sonhada camada 1-A+ (1-B, 1-A e 1-A+, qualquer uma dessas três, já que as três não explicam porra nenhuma podendo ser tratadas como iguais semanticamente)? Porque se aleph é aplicável em tudo então segue-se que seria aplicável na minha situação também, pois o ser do meu exemplo destruiria infinitos universos, que contém infinitos conjuntos, que também contém infinitos números em cada um desses conjuntos. Como eu disse em resposta ao Júlio, que ele nem se deu ao trabalho de responder (acredito que aqui no território dele será "obrigado" a isso), afirmar que existe um infinito maior que o outro e por isso é afirmável da potência de ataque é paradoxo de Burali-Forti e de George Cantor.
Paradoxo de Cantor: "Paradoxo de Cantor é o paradoxo da teoria dos conjuntos
que se obtém devido a considerar-se a cardinalidade do conjunto
V de todos os conjuntos. Por um lado, esta cardinalidade não pode ser inferior à
cardinalidade do conjunto das partes de V, pois todas as partes
de V são conjuntos e. portanto, formam um subconjunto de V.
Por outro lado, o Teorema de Cantor diz – precisamente – que a cardinalidade
de um qualquer conjunto é inferior à cardinalidade do conjunto das partes desse conjunto."
Paradoxo de Forti: A mesma ideia, mas com relação a inexistência de um número ordinal maior que todos os outros números ordinais, já que também seria um número ordinal no final do dia
Ora, se eu digo resumidamente que dentre um número e outro podem existir infinitos números dentro de conjuntos não tem nenhuma diferença disso de menor, maior número ordinal na configuração geral de que, independente disso, a teoria dos conjuntos ainda é trabalhada através de cardinalidade subjacentes aos conjuntos. Disso se segue que a quantidade ilimitada de conjuntos maiores que outros existirem é a mesma que um conjunto comum a essa infinitude de conjuntos ser infinito. Em suma, esses níveis de infinito não são coisas concretas, são puramente representativos, ilustrativos que não negam a ideia principal do infinito. Isso não é uma questão de mais nem de menos porque o conceito de Cantor apenas apura o conceito de infinito, não o expande, caso contrário qualquer coisa infinita seria transfinita porque se é infinita significa que não tem limites tanto em conjuntos como nos números subjacentes. Eu proponho duas opções pra vocês:
1 - Vocês admitem que segundo a lógica de vocês um personagem que destrói infinitos objetos também estaria dentro da conceitualização de transfinito
(Caso sim: Então esse conceito é irrelevante e não aplicável em debate, já que qualquer personagem de tier infinito seria isso)
(Caso não: Então estariam se contradizendo na própria estrutura do sistema, arruinados em sua própria semântica)
Aqui existe apenas dois cenários que vocês podem debater, e ambos vão levar a conclusão que defendo
[CAMADA OMEGA]
Eu não sei qual o pior, toda essa bagunça de transfinitude mal utilizada ou essa diferenciação que vocês fizeram de Omega = / Onipotência. Essa provavelmente vai ser a parte mais curta do texto, porque é tão axiomático quanto essas discussões que o pessoal dessas comunidades sempre tiveram em relação ao nada não existir, em relação ao nada não ser motivo pra up em cima de ninguém e tudo mais, etc.
Primeiro, é impossível um ser que tenha Perfeição, Eternidade, Asseidade e Infinitude Absoluta não ser Onipotente porque o Onipotente é o que é apenas em virtude disso. A Onipotência não tá submetida a esses termos, ela É esses termos e não apenas tem como predicados, ela É esses predicados. Nada de um ser desses é acidente, tudo dele é unanimamente, tudo é substância. A existência de um ser desses é a sua própria essência, diferente de nós
[TERMOS]
Eu queria falar aqui sobre os termos "TRANSCENDENTE" que vocês usam, é a parte menos relevante mas a forma que vocês usam esse nome é inadequada. O real Transcendente não é um nome que você pode pegar e manipular subjetivamente dentro do sisteminha pobre de vocês não, porque esse termo é associado com os filósofos pré-socráticos que buscavam a arché (o princípio de tudo), e o primeiro a tratar arché como algo separado do mundo concreto foi Platão com duas realidades: O Demiurgos e o Mundo das Ideias. O próprio Aristóteles também definiu o princípio gerador como algo separado do mundo físico, aliás, o princípio gerador que ele concebeu sequer podia gerar movimento se não por atração natural. E isso entra em conflito com o transcendente de vocês, que apesar disso parecer uma coisa boba essa definição remete a algo etimológico, então não tem essa de virem com "ah mas transcendente é relativo ao que é transcendido, uma maçã de 2kg pode ser transcendente em relação a uma maçã de 1kg porque o primeiro não existe bruh", porque então na verdade o transcendente de vocês seria relativo e não geral, se não for geral e sim algo específico então pra que criar um nome como esse, que pode gerar confusões (como já gerou), e não outro termo mais apropriado? Porque é totalmente natural a pessoa associar esse termo a um ser com atributos divinos, e não a algo que o transcendente transcende relativamente (que sabe se lá o que seria isso que transcenderia apenas especificamente)